terça-feira, 12 de novembro de 2013

Curiosidades o.O

Um estudo encomendado pela rede de livrarias britânicas Borders reforçou o ditado “mente sã, corpo são”. O ato de ler já gasta algumas calorias, porém o estudo comprovou que ao ler livros de ação, sexo e suspense, a taxa média de calorias que são gastas dobra.

Isso se dá ao fato de que livros ligados a esses temas provocam a produção de adrenalina, um hormônio que prepara o corpo para situações de estresse, reduzindo o apetite e queimando calorias.

A pesquisa ainda cita os livros que geram mais adrenalina, ou seja, que mais emagrecem. Encabeçando a lista está “Polo”, de Jilly Cooper, que provoca a queima de 1,1 mil calorias (equivalente a um Big Mac), seguido do famoso “Código da Vinci”, queimando 855 calorias (uma barra de chocolate). Ainda estão na lista dos mais “diets”, títulos como “O Exorcista” de William Blatty e “O Iluminado” de Stephen King.


Final de semana, quando a orgia gastronômica impera, podemos separar uma das leituras acima, afinal, toda ajuda é bem vinda, e ainda emagrecer lendo..parece um sonho..rsrs

E ai? Quem se habilita? Eu vou começar já... 


Fonte: Brasil Escola

Curiosidades...

Essa é a Biblioteca de Stuttgart na Alemanha, inaugurada em outubro de 2011.

Em 1999, o escritorio de arquitetura do Coreano Eun Young Yi foi o escolhido dentre 235 projetos para construir a nova Biblioteca de Stuttgart na Alemanha.
A construçao da nova Biblioteca custou 80 milhões de Euros e foi inaugurada em outubro de 2011.

A palavra Biblioteca se encontra em quatro linguas nas paredes externas:
-Na parede Norte em alemão (lingua local)
-Na parede Oeste em Inglês
-Na parede Sul em Árabe (lingua dos antigos conhecimentos)
-Na parede Leste em Coreano (idioma nativo do Eun Young Yi que projetou o prédio)

O Prédio é totalmente branco, tem formato de cubo, possui 11 andares, dois deles subterrâneos, todos intercalados pelas escadarias e teto de vidro.

Não é maravilhosa?

 .

Bienal * Salvador - Bahia

 Entre os dias 15 e 18 de Novembro, o Autor Leonardo Barros vai estar em Salvador - Ba, para participar da XI Bienal do Livros.
Quero ver todos no stand do Autor, conhecendo os seus livros EXCELENTEES!


 

domingo, 15 de setembro de 2013

Curiosidades...


Origem de algumas palavras e expressões:

RODAR A BAIANA – Quando alguém recorre a essa expressão, é sinal que fai fazer um escândalo público, reagir com estardalhaço ou soltar tudo que vier à cabeça. Mas essa expressão não tem origem na Bahia, e sim no Rio de Janeiro. É que no inicio do século 20, os integrantes dos blocos de carnaval saiam fantasiados pelas ruas, cantando e dançando. Alguns espectadores, aproveitando a euforia geral, passavam a mão nas bundas das moças que desfilavam. Para acabar com isso, alguns capoeiristas passaram a se fantasiar de baiana e a amarrar lâminas de navalha na barra de suas saias. E, quando eles viam coisas do tipo, rodavam a baiana, levantando as saias e retalhando quem estivesse por perto. As pessoas só viam a baiana rodar e começar a confusão.


BADERNA - Uma bailarina de nome Marietta Baderna fazia muito sucesso no Teatro Alla Scalla, de Milão. Ao apresentar-se no Brasil, em 1851, causou frisson entre seus fãs, logo apelidados de “os badernas”. O sobrenome da artista, de comportamento liberal demais para os padrões da época, deu origem ao termo que significa confusão, bagunça.

SANTO DO PAU OCO – No começo do século XVIII, a Coroa Portuguesa cobrava o Quinto, um imposto muito alto sobre o ouro extraído das minas. Os mineradores de Minas Gerais então, mandavam fazer santos ocos de madeira para poder esconder ouro dentro deles e assim poder escapar dessas cobranças. A grande religiosidade do povo impedia que os guardas das barreiras quebrassem as imagens para ver o que havia dentro. Esta foi a maneira encontrada na época para burlar o Quinto. A expressão se refere portanto aquela que não é nenhum santo.

SEM EIRA NEM BEIRA - Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.


ABRAÇO DE URSO - Um abraço significa demonstração de amizade e afeto. Já a expressão significa puro fingimento ou traição. É que é da natureza do urso fazer isso, só que, nessa hora, ele prepara é um ataque que pode levar a pessoa abraçada à morte.


ANDAR À TOA - Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar. O significado da expressão, por conseguinte, é andar sem destino, despreocupado, passando o tempo. Ou então uma pessoa sem determinação, que é comandada pelos outros.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA - No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia deixar o animal assim protegido se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

VAI DAR ZEBRA – A zebra não figura entre os 25 bichos do jogo do bicho. Mas em 1964, um treinador de futebol muito galhofeiro garantiu a todos os repórteres que, naquele ano, a Portuguesa seria a campeã carioca de futebol. “Vai dar zebra”, dia ele. Os repórteres adoraram a brincadeira e o termo, passando a divulgá-lo, tanto no esporte quanto na política ou em qualquer acontecimento inesperado.


GANDULA – Bernardo Gandulla era o nome de um jogador argentino de futebol que veio para o Brasil, nos anos 40, contratado pelo Vasco da Gama. Mas ele quase nunca era escalado. Ficava então assistindo a treinos e jogos, e quando a bola saia do campo, ele corria para buscá-la, devolvendo-a educadamente para os titulares em campo. Daí a origem do nome gandula para os garotos que repõem a bola nos estádios.


CONTO DO VIGÁRIO - Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.




Foto: Curiosidades 

Origem de algumas palavras e expressões

RODAR A BAIANA – Quando alguém recorre a essa expressão, é sinal que fai fazer um escândalo público, reagir com estardalhaço ou soltar tudo que vier à cabeça. Mas essa expressão não tem origem na Bahia, e sim no Rio de Janeiro. É que no inicio do século 20, os integrantes dos blocos de carnaval saiam fantasiados pelas ruas, cantando e dançando. Alguns espectadores, aproveitando a euforia geral, passavam a mão nas bundas das moças que desfilavam. Para acabar com isso, alguns capoeiristas passaram a se fantasiar de baiana e a amarrar lâminas de navalha na barra de suas saias. E, quando eles viam coisas do tipo, rodavam a baiana, levantando as saias e retalhando quem estivesse por perto. As pessoas só viam a baiana rodar e começar a confusão.


BADERNA - Uma bailarina de nome Marietta Baderna fazia muito sucesso no Teatro Alla Scalla, de Milão. Ao apresentar-se no Brasil, em 1851, causou frisson entre seus fãs, logo apelidados de “os badernas”. O sobrenome da artista, de comportamento liberal demais para os padrões da época, deu origem ao termo que significa confusão, bagunça.

SANTO DO PAU OCO – No começo do século XVIII, a Coroa Portuguesa cobrava o Quinto, um imposto muito alto sobre o ouro extraído das minas. Os mineradores de Minas Gerais então, mandavam fazer santos ocos de madeira para poder esconder ouro dentro deles e assim poder escapar dessas cobranças. A grande religiosidade do povo impedia que os guardas das barreiras quebrassem as imagens para ver o que havia dentro. Esta foi a maneira encontrada na época para burlar o Quinto. A expressão se refere portanto aquela que não é nenhum santo.

SEM EIRA NEM BEIRA - Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.


ABRAÇO DE URSO - Um abraço significa demonstração de amizade e afeto. Já a expressão significa puro fingimento ou traição. É que é da natureza do urso fazer isso, só que, nessa hora, ele prepara é um ataque que pode levar a pessoa abraçada à morte.


ANDAR À TOA - Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar. O significado da expressão, por conseguinte, é andar sem destino, despreocupado, passando o tempo. Ou então uma pessoa sem determinação, que é comandada pelos outros.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA - No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia deixar o animal assim protegido se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

VAI DAR ZEBRA – A zebra não figura entre os 25 bichos do jogo do bicho. Mas em 1964, um treinador de futebol muito galhofeiro garantiu a todos os repórteres que, naquele ano, a Portuguesa seria a campeã carioca de futebol. “Vai dar zebra”, dia ele. Os repórteres adoraram a brincadeira e o termo, passando a divulgá-lo, tanto no esporte quanto na política ou em qualquer acontecimento inesperado.


GANDULA – Bernardo Gandulla era o nome de um jogador argentino de futebol que veio para o Brasil, nos anos 40, contratado pelo Vasco da Gama. Mas ele quase nunca era escalado. Ficava então assistindo a treinos e jogos, e quando a bola saia do campo, ele corria para buscá-la, devolvendo-a educadamente para os titulares em campo. Daí a origem do nome gandula para os garotos que repõem a bola nos estádios.


CONTO DO VIGÁRIO - Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Texto simplesmente excelente. Para ler e refletir...


"Felicidade Pode Demorar

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
... Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.

Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver,
até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol,
a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.

Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...

Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriores e as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.

Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam. E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.

Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento,
manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem..."

(Este texto é atribuído a Luís Fernando Veríssimo em alguns sites, mas o verdadeiro autor é François de Bitencourt)

Voces sabem porque a loja de livros usados se chama Sebo?

A menos que algum estudioso desencave um documento de época que nunca veio à luz, essa questão não tem uma resposta definitiva, do tipo que se possa escrever na pedra. Sebo como sinônimo de alfarrábio, ou seja, loja de livros usados, é um brasileirismo que surgiu informalmente, a princípio como gíria, e sobre sua origem tudo o que há são especulações. Isso não nos impede de, por eliminação, chegar a uma resposta provavelmente correta, como veremos adiante.

Primeiro, vamos às eliminações.

A tese do SEcond-hand BOok me parece mais falsa do que promessa de candidato a vereador. Talvez fosse defensável se houvesse em inglês, mesmo que apenas num vilarejo esquecido do País de Gales, a palavra sebo com o mesmo sentido, mas não há. Seria necessário imaginar a existência em algum ponto da história de um estabelecimento comercial brasileiro, anglófono e com peso cultural suficiente para dar origem a uma acepção popular – e do qual, apesar dessa popularidade, não restasse registro algum. Na seara da etimologia fantasiosa, que agrada a tanta gente, prefiro a tese que deriva sebo das iniciais S.E.B.O., isto é, Suprimentos Econômicos para Bibliófilos Obsessivos. Soa melhor, não soa? O único problema é que acabo de inventá-la.

A história da velha vela de sebo que escorre sobre as páginas não chega a ser exatamente delirante, mas também reluto em comprá-la – mesmo a preço de sebo. O maior problema aqui é cronológico: tudo indica que a acepção livreira de sebo entrou em circulação em meados do século 20, quando a leitura à luz de velas já era história antiga.

Há quem cite ainda, para acrescentar à confusão uma tese não mencionada por Bruno, o caminho erudito que o etimologista brasileiro Silveira Bueno encontrou para explicar o sentido da palavra “sebenta”, que em Portugal é sinônimo de apostila, caderno de apontamentos das lições dadas em sala de aula. O estudioso foi buscar a origem do termo no português arcaico “assabentar”, isto é, instruir, o que é interessante. Mas Silveira Bueno em momento algum sugere que se recorra à etimologia de “sebenta” para explicar sebo. Além do fato de a primeira palavra ser portuguesa e a segunda, brasileira, apostilas usadas nunca foram itens característicos de tal tipo de comércio.

Resta de pé, assim, a hipótese mais simples: a de que essa acepção de sebo (do latim sebum, “gordura”) tenha surgido como metonímia brincalhona a partir da ideia irrefutável de que livros muito manuseados ficam ensebados, sujos, engordurados. Com poucas exceções, a simplicidade costuma ser um bom norte para quem navega no mar alto da etimologia. Essa tese eu compro sem susto – pelo menos até alguém descobrir num sebo um volume sebento no qual fique provado que S.E.B.O. não era uma ideia tão maluca, afinal.


Segue o link dessa reportagem feita pela revista Veja: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/por-que-a-loja-de-livros-usados-se-chama-sebo/#.UF9yPrs73CE.facebook



Foto: Voces sabem porque a loja de livros usados se chama Sebo?

A menos que algum estudioso desencave um documento de época que nunca veio à luz, essa questão não tem uma resposta definitiva, do tipo que se possa escrever na pedra. Sebo como sinônimo de alfarrábio, ou seja, loja de livros usados, é um brasileirismo que surgiu informalmente, a princípio como gíria, e sobre sua origem tudo o que há são especulações. Isso não nos impede de, por eliminação, chegar a uma resposta provavelmente correta, como veremos adiante.

Primeiro, vamos às eliminações.

A tese do SEcond-hand BOok me parece mais falsa do que promessa de candidato a vereador. Talvez fosse defensável se houvesse em inglês, mesmo que apenas num vilarejo esquecido do País de Gales, a palavra sebo com o mesmo sentido, mas não há. Seria necessário imaginar a existência em algum ponto da história de um estabelecimento comercial brasileiro, anglófono e com peso cultural suficiente para dar origem a uma acepção popular – e do qual, apesar dessa popularidade, não restasse registro algum. Na seara da etimologia fantasiosa, que agrada a tanta gente, prefiro a tese que deriva sebo das iniciais S.E.B.O., isto é, Suprimentos Econômicos para Bibliófilos Obsessivos. Soa melhor, não soa? O único problema é que acabo de inventá-la.

A história da velha vela de sebo que escorre sobre as páginas não chega a ser exatamente delirante, mas também reluto em comprá-la – mesmo a preço de sebo. O maior problema aqui é cronológico: tudo indica que a acepção livreira de sebo entrou em circulação em meados do século 20, quando a leitura à luz de velas já era história antiga.

Há quem cite ainda, para acrescentar à confusão uma tese não mencionada por Bruno, o caminho erudito que o etimologista brasileiro Silveira Bueno encontrou para explicar o sentido da palavra “sebenta”, que em Portugal é sinônimo de apostila, caderno de apontamentos das lições dadas em sala de aula. O estudioso foi buscar a origem do termo no português arcaico “assabentar”, isto é, instruir, o que é interessante. Mas Silveira Bueno em momento algum sugere que se recorra à etimologia de “sebenta” para explicar sebo. Além do fato de a primeira palavra ser portuguesa e a segunda, brasileira, apostilas usadas nunca foram itens característicos de tal tipo de comércio.

Resta de pé, assim, a hipótese mais simples: a de que essa acepção de sebo (do latim sebum, “gordura”) tenha surgido como metonímia brincalhona a partir da ideia irrefutável de que livros muito manuseados ficam ensebados, sujos, engordurados. Com poucas exceções, a simplicidade costuma ser um bom norte para quem navega no mar alto da etimologia. Essa tese eu compro sem susto – pelo menos até alguém descobrir num sebo um volume sebento no qual fique provado que S.E.B.O. não era uma ideia tão maluca, afinal.

Segue o link dessa reportagem feita pela revista Veja: http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/consultorio/por-que-a-loja-de-livros-usados-se-chama-sebo/#.UF9yPrs73CE.facebook

quinta-feira, 4 de abril de 2013

"Gentileza, gera gentileza"

Todos já viram aquela famoso ditado: "Gentileza, gera gentileza" e o pessoal está sempre compartilhando a imagem com esse slogan pelas redes sociais, mas vocês conhecem a pessoa que deu origem a esse lindo pensamento???

Foto: Curiosidades:

Todos já viram aquela famoso ditado: "Gentileza, gera gentileza" e o pessoal está sempre compartilhando a imagem desse slogan pelas redes sociais, mas vocês conhecem a pessoa que deu origem a esse lindo pensamento???

No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, quando tinha 44 anos, houve um grande incêndio no circo “Gran Circus Norte-Americano“, o que foi considerado uma das maiores tragédias circenses do mundo. Neste incêndio morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alucinado ouvindo “vozes astrais“, segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual. O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói. Aquela foi sua morada por quatro longos anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras “Agradecido” e “Gentileza”. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar “José Agradecido“, ou simplesmente “Profeta Gentileza”.No decorrer do tempo tornou-se andarilho e encheu as pilastras do viaduto com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização.Em 96 Marisa Monte fez uma canção em sua homenagem "Gentileza".
Esse é o link da música: http://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY

*Na imagem o Profeta Gentileza (José Datrino, 11.04.1917-29.05.1996). 

(Fonte: Imagens Históricas) 
  No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, quando tinha 44 anos, houve um grande incêndio no circo “Gran Circus Norte-Americano“, o que foi considerado uma das maiores tragédias circenses do mundo. Neste incêndio morreram mais de 500 pessoas, a maioria, crianças. Na antevéspera do natal, seis dias após o acontecimento, José acordou alucinado ouvindo “vozes astrais“, segundo suas próprias palavras, que o mandavam abandonar o mundo material e se dedicar apenas ao mundo espiritual. O Profeta pegou um de seus caminhões e foi para o local do incêndio. Plantou jardim e horta sobre as cinzas do circo em Niterói. Aquela foi sua morada por quatro longos anos. Lá, José Datrino incutiu nas pessoas o real sentido das palavras “Agradecido” e “Gentileza”. Foi um consolador voluntário, que confortou os familiares das vítimas da tragédia com suas palavras de bondade. Daquele dia em diante, passou a se chamar “José Agradecido“, ou simplesmente “Profeta Gentileza”.No decorrer do tempo tornou-se andarilho e encheu as pilastras do viaduto com inscrições em verde-amarelo propondo sua crítica do mundo e sua alternativa ao mal-estar da civilização.Em 96 Marisa Monte fez uma canção em sua homenagem "Gentileza".
Esse é o link da música: http://www.youtube.com/watch?v=mpDHQVhyUrY

*Na imagem o Profeta Gentileza (José Datrino, 11.04.1917-29.05.1996).

(Fonte: Imagens Históricas)

Para os fãs do Senhor dos Anéis - Curiosidades.



Anel romano amaldiçoado (à direita) foi inspiração para J.R.R.Tolkien escrever “Senhor dos Anéis”
Foto: Reprodução de internet / Divulgação / National Trust
Anel romano amaldiçoado (à direita) foi inspiração para J.R.R.Tolkien escrever “Senhor dos Anéis” Reprodução de internet.
RIO - A destruição de um anel que governa todas as criaturas da Terra (Média, no caso) é o que move a aventura de Frodo Bolseiro no clássico “O Senhor dos Anéis”. A fantástica história de J.R.R.Tolkien e também sua predecessora, “O Hobbit” - na qual Bilbo Bolseiro encontra o temível anel -, podem ter sido influenciadas por um anel de verdade. A peça entrou em exposição nesta terça-feira (2) no palácio rural The Vyne, em Hampshire, na Inglaterra.
O anel é tão largo que só pode ser usado com uma luva por cima do dedo. Feito com 12g de ouro, ele tem um desenho e a seguinte inscrição em latim: “Senicianus vive bem com Deus”.
Segundo historiadores, o anel foi encontrado em 1785 por um fazendeiro em um local próximo ao vilarejo Silchester (invadido por Roma e abandonado desde o século 7). Mesmo não havendo registros, os pesquisadores acreditam que o fazendeiro tenha vendido a joia à família Chute.
Décadas depois, na cidade de Lidney, em Gloucestershire, uma tábua foi encontrada no local conhecido como Monte do Anão. Nela, havia uma maldição escrita por Silvanus, que informava ao deus Noden que seu anel tinha sido roubado. O romano sabia quem tinha cometido o crime e desejava que o deus o punisse: “Sobre aqueles que levam o nome de Senicianus, não dê saúde até que ele traga o anel de volta ao templo de Nodens”.
- É particularmente fascinante ver uma evidência física do anel de Vyne, ligado a (história feita por) Tolkien, associada a uma maldição - contou Lynn Forest-Hill, da instituição "The Tolkien Trust", ao jornal britânico "Guardian".
Ao que as evidências indicam, Tolkien estudou esta história quando ainda era professor na Universidade de Oxford, e dois anos depois lançou "O hobbit". A primeira edição do livro e uma cópia da maldição estão expostas junto com o anel romano.

terça-feira, 5 de março de 2013

ÓTIMOOO DIAA!

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim"
(Charles Chaplin)


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

1 ANO DO LEITURA É CRESCIMENTO

Meuuuuuuuuuuuuuuuuuus lindooooooooooos. Hoje é um dia muitooo especial. 1 ano do LEITURA É CRESCIMENTO!
Gostaria de agradecer a cada seguidor, comentário, critica, participação em nossas promoções, pedidos de divulgação e etc.
Esse blog é de vocês! 
Um supeeer beijo em cada um dos nossos 377 seguidores e o meu muito OBRIGADA.
Quero continuar contando com a ajuda de vocês para fazer esse blog crescer cada vez mais. E não podemos esquecer jamaiis que...LEITURA É CRESCIMENTO! =D


Foto: Meuuuuuuuuuuuuuuuuuus lindooooooooooos. Hoje é um dia muitooo especial. 1 ano do LEITURA É CRESCIMENTO!
Gostaria de agradecer cada curtida, comentário, critica, participação em nossas promoções, pedidos de divulgação e etc.
Esse blog é de vocês! Um supeeer beijo em cada um dos nossos 1.472 seguidores e o meu muito OBRIGADA.
Quero continuar contando com a ajuda de vocês para fazer esse blog crescer cada vez mais. E não podemos esquecer jamaiis que...LEITURA É CRESCIMENTO! =* :D

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Volta às aulas.

O carnaval terminou e finalmente o ano letivo começa. É muito bom rever os amigos, fazer novas amizades , conhecer a escola nova e também conhecer os novos professores. Para cada pessoa esse dia representa uma experiência diferente. Alguns pais ficam preocupados, outros ficam felizes da vida pelo fato de ter alguém para acompanhar uma parte do dia de seu filho em sua ausência e a escola fica feliz em receber seus novos alunos.
O que os pais não podem esquecer é o seu papel na educação de seu filho. Nunca deve ser esquecido que EDUCAÇÃO VEM DE CASA! 
A escola tem um papel de suma importância na vida e na formação do ser humando, mas, escola e familia devem caminhar juntas. Se ambas buscam o mesmo objetivo, existe alguma explicação para deixar toda a responsabilidade e querer cobrar tudo dos professores? Com certeza não!
Desejo de coração que esse 2013 seja um ano maravilhoso de muito aprendizado e que mais do que nunca, familia e escola caminhem juntas para que a criança de hoje, seja o futuro do amanhã.


Boas aulas!



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Sorteioo de aniversáriooo! :D

1 ANO DE BLOG. SORTEIO DO LEITURA É CRESCIMENTO EM
PARCERIA COM O AUTOR LEONARDO BARROS.

PRÊMIO: O Maníaco do Circo - E o menino que tinha medo de palhaços.

Para participar basta:

1º CURTIR a página do Leitura é Crescimento no
facebook:
https://www.facebook.com/pages/Leitura-%C3%A9-
crescimento/271389759634476

2º CURTIR a página do livro no facebook:
https://www.facebook.com/pages/O-Man%C3%ADaco-do-Circo-E-o-menino-que-tinha-medo-de-palha%C3%A7os/165452990206277

3º Clicar em PARTICIPAR DESTE SITE em nosso blog
(http://leituraecrecimento.blogspot.com.br/)

4º Clicar em QUERO PARTICIPAR na barra de
PROMOÇÕES (http://sorteie.me/facebook/compartilhar.php?id=146785)

5º Compartilhar essa imagem (MODO PUBLICO).

Meus lindoos, boa sorte! O sorteio será realizado
dia 27/02/2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

1 ANO DE BLOG. S-O-R-T-E-I-O

O aniversário é do blog, mas, quem ganha o presente é VOCÊ!

1 ANO DE BLOG. SORTEIO DO LEITURA É CRESCIMENTO EM
PARCERIA COM A AUTORA ADRIANA VARGAS.

PRÊMIO: O LIVRO O VOO DA ESTIRPE + MARCADOR

Para participar basta:

1º CURTIR a página do Leitura é Crescimento no
facebook:
https://www.facebook.com/pages/Leitura-%C3%A9-
crescimento/271389759634476

2º CURTIR a página do livro no facebook:
https://www.facebook.com/pages/O-Voo-da-Estirpe/410674552289170?ref=ts&fref=ts

3º Clicar em PARTICIPAR DESTE SITE em nosso blog
(http://leituraecrecimento.blogspot.com.br/)

4º Clicar em QUERO PARTICIPAR na barra de
PROMOÇÕES

5º Compartilhar essa imagem (MODO PUBLICO).


Meus lindoos, boa sorte! O sorteio será realizado
dia 27/02/2013



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CURIOSIDADES: DITADOS POPULARES.

Muitas vezes utilizamos alguns ditados populares em nosso dia a dia, mas desconhecemos sua origem.
Quer saber como tudo começou?? Então divirta-se...

ERRO CRASSO – Licínio Crasso foi membro do primeiro triunvirato romano, juntamente com Pompeu e Júlio César. Era um político medíocre, ambicioso e interesseiro. Tomou a ofensiva na Síria contra os Partos, mas foi derrotado por um erro grosseiro de estratégia militar, que lhe custou a vida. Confiante na superioridade numérica de seu exército, e disposto a estraçalhar logo o inimigo, decidiu ganhar tempo cortando caminho por um vale estreito. Os sírios então fecharam as duas únicas saídas e o exército romano foi massacrado, incluindo ele próprio. Foi a decisão mais estúpida da história militar. Daí o significado da expressão.


ADVOGADO DO DIABO - Essa expressão teve origem na Igreja Católica. Quando um processo de santificação tem inicio, o Vaticano escolhe um de seus membros para investigar se os milagres atribuídos ao candidato são de fato verdadeiros. Essa pessoa passou a ser chamada, então, de advogado do diabo, pois iria trabalhar para comprovar algumas irregularidades e inverdades contra o candidato a santo.

DA COR DE BURRO QUANDO FOGE – O ditado original era “corra de burro quando (ele) foge”, que era um aviso de perigo próximo e iminente.

AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO – Significa que se chegou a um ponto máximo da problemática de algum processo, seja qual for. É o momento mais difícil, mais crucial de um problema, O berço da expressão vem do comportamento instintivo dos suínos. Quando em estresse, na defesa de suas crias, eles enrolam ou torcem o rabo como sinal de sua fúria e partem para cima do agressor.

BATER NA MADEIRA – Historicamente, a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente e poderes sobrenaturais. O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos e depois entre algumas tribos indígenas da América. Eles observaram que o carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos). E acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se contatando com o deus e pedindo ajuda. Atualmente dá-se uma pequena batida em qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.

DE CABO A RABO - Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).

DE MEIA-TIGELA - Na linguagem popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte – camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana. Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social.

MARIA VAI COM AS OUTRAS – D. Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar, sendo afastada em 1792, acometida por controversos males mentais. Passou a viver recoilhida e era vista apenas quando saía para passear a pé. Devido a seu estado, jamais ia só. Sempre era acompanhada por algumas damas de companhia. O povo, quando a via assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D. Maria com as outras”. Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem determinação, que não têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros dizem ou fazem.

Foto: CURIOSIDADES:

DITADOS POPULARES: 

Muitas vezes utilizamos alguns ditados populares em nosso dia a dia, mas desconhecemos sua origem. 
Quer saber como tudo começou?? Então divirta-se...

ERRO CRASSO – Licínio Crasso foi membro do primeiro triunvirato romano, juntamente com Pompeu e Júlio César. Era um político medíocre, ambicioso e interesseiro. Tomou a ofensiva na Síria contra os Partos, mas foi derrotado por um erro grosseiro de estratégia militar, que lhe custou a vida. Confiante na superioridade numérica de seu exército, e disposto a estraçalhar logo o inimigo, decidiu ganhar tempo cortando caminho por um vale estreito. Os sírios então fecharam as duas únicas saídas e o exército romano foi massacrado, incluindo ele próprio. Foi a decisão mais estúpida da história militar. Daí o significado da expressão.


ADVOGADO DO DIABO - Essa expressão teve origem na Igreja Católica. Quando um processo de santificação tem inicio, o Vaticano escolhe um de seus membros para investigar se os milagres atribuídos ao candidato são de fato verdadeiros. Essa pessoa passou a ser chamada, então, de advogado do diabo, pois iria trabalhar para comprovar algumas irregularidades e inverdades contra o candidato a santo.

DA COR DE BURRO QUANDO FOGE – O ditado original era “corra de burro quando (ele) foge”, que era um aviso de perigo próximo e iminente.

AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO – Significa que se chegou a um ponto máximo da problemática de algum processo, seja qual for. É o momento mais difícil, mais crucial de um problema, O berço da expressão vem do comportamento instintivo dos suínos. Quando em estresse, na defesa de suas crias, eles enrolam ou torcem o rabo como sinal de sua fúria e partem para cima do agressor.

BATER NA MADEIRA – Historicamente, a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente e poderes sobrenaturais. O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos e depois entre algumas tribos indígenas da América. Eles observaram que o carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos). E acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se contatando com o deus e pedindo ajuda. Atualmente dá-se uma pequena batida em qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.

DE CABO A RABO - Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).

DE MEIA-TIGELA - Na linguagem popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte – camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana. Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social.

MARIA VAI COM AS OUTRAS – D. Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada incapaz de governar, sendo afastada em 1792, acometida por controversos males mentais. Passou a viver recoilhida e era vista apenas quando saía para passear a pé. Devido a seu estado, jamais ia só. Sempre era acompanhada por algumas damas de companhia. O povo, quando a via assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D. Maria com as outras”. Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem determinação, que não têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros dizem ou fazem.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

2 de Fevereiro - Dia de Iemanjá.




Hoje é um dia especial para os seguidores do canbomblé.  É dia de Iemanjá.
Vamos conhecer um pouco mais sobre esse grande festejo?


No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até ao templo-mor, localizado próximo à foz do rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados.
 
" Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta."
 
E para que acha que Iemanjá só é lembrada no Brasil,  em Cuba, Yemayá também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da santeria como santa padroeira dos portos de Havana. Lydia Cabrera fala em sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos. Seu nome indica o lugar onde ela se encontra.

Livro Iemanjá, A Grande Mãe Africana Do Brasil - Novo!!!
E para finalizar, gostaria de indicar o livro IEMANJÁ - A GRANDE MÃE AFRICANA DO BRASIL DE ARMANDO VALLADO. (Ainda não tive a oportunidade ler. Uma grande amiga disse que é ótimo. Então, fica a dica!)








Beijooos =* 
 

Estamos de volta!

Meus lindoooooooooooooooooooos. Estamos de volta.
Finalmente essa internet me tirou do castigo. Estamos voltando com TUDOO!
Dia 27 de Fevereiro é Aniversário do blog e já estou providenciando alguma promoção para não passar em branco.
Senti saudadees.
Beijoooos =*

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Foto: Fato!
Foto: "As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar, nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
(Mário Quintana)"As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as delas. Temos que nos bastar, nos bastar sempre, e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não se precisam, elas se completam, não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.”
(Mário Quintana)
 

ÓTIMAA NOITEE!

"O ideal seria termos o coração na cabeça
E o cérebro no peito.
Assim, pensaríamos com amor
E amaríamos com inteligência"
(Autoria desconhecida)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Alguns dos lançamentos da Novo Século Editora com o selo Novos Talentos.



Corpos para um vitral - Ana Júlia Poletto


Puxe uma cadeira e sente. Melhor: vá para a cama, ajeite os travesseiros e recoste com toda calma.
Elimine a pressa, os pensamentos velozes: não quero isso. Se tiver coragem, encomende um caixão, deite nele, entre velas e suspiros. Respire fundo. Não, não morra. Não ainda. Prevejo uma vida muito longa para você. Por que o caixão? Porque não quero pressa. Quero que você deixe até a morte de lado, ou dentro, ou com você. Quero seus olhos só para mim, minha é agora sua atenção, sua vida me pertence. Mas não utilize como parâmetros o meu longe-perto-longo-curto, porque meu tempo é outro.
Corpos para um vitral é uma coletânea de contos que convida-o a enveredar pelo mundo das palavras, do significado, da compreensão.






A Rosa e o Dragão - Vanessa Neves Pereira
Nosso destino está definido ou somos nós que o escrevemos através de nossas escolhas?
Desirée é uma típica adolescente, com amizades fortes desde a infância. Pais ausentes, amigos presentes e uma certeza: a amizade não se troca por nada.
Mas e quando surge um amor inimaginável?
Tudo se transforma ao conhecer Andrew, um rapaz elegante, que chama a atenção por seu modo de ser. O amor acontece e dispara o coração adolescente. Contudo, Desirée mal sabe o que a espera. Um único pedido de Andrew e toda sua vida pode mudar.







A Varanda - Marcel Gomes Bragança Retto

Yago é um homem de noventa anos, que vive na varanda da casa herdada e construída por seu pai. Com ele vivem o neto, Renato, a filha, Ana e o genro, Otávio. Não consegue mais mover o corpo, mas encontra-se lúcido e, a despeito disso, não se comunica com os outros e mantém a mente funcionando por meio de pensamentos contínuos, lembranças e operações matemáticas de multiplicação. Mesmo assim, prefere que pensem que não esteja consciente. O neto, menino calado que já não mais vai à escola e tampouco brinca com os amigos, passa a viver na varanda junto do avô e é o único a perceber que ele está absolutamente lúcido. Desprezado pelos familiares, Yago observa da varanda as pessoas que transitam pela rua todos os dias, principalmente as que estão no ponto de ônibus em frente a casa, e passa a considerá-las sua família, como a criança que vende balas no semáforo e o malabarista de rua. Com a convivência, Renato passa, a seu modo, a se preocupar com o avô, e juntos começam a pregar algumas peças nas pessoas que se aventuram pela varanda, especialmente um político, pessoa supersticiosa, que encontra inspiração nas palavras de Renato e passa a tomar medidas eleitoreiras, que ao ¬final se mostram desastrosas.


A Linhagem - Camila Dornas
Londres do século XVIII. A capital da Inglaterra era um dos mais importantes centros do mundo. Vestidos pomposos, elegância e boas maneiras. Um tempo onde as posses e a reputação regiam a sociedade.
A igreja possuía poder absoluto e condenava aqueles os quais pesava a suspeita de bruxaria – a arte oculta temida e repudiada pelo senso comum.
Nesse cenário intimidador, surge uma mulher especial, com dons inimagináveis. E um destino grandioso...









Os Segredos de Landara - Bruna Camporezi
Acordar em um lugar sujo e completamente estranho parece algo insano demais, principalmente quando uma jovem percebe que está dentro de uma prisão e não consegue se recordar nem mesmo de seu próprio nome. Completamente perdida, sua única escolha é tentar se comunicar com os outros encarcerados, como James, um antigo prisioneiro que parece saber muito sobre ela.
A garota descobre que está em Landara, uma ilha que abriga criaturas incríveis e civilizações bem peculiares. Para desvendar os mistérios desse lugar, terá que encontrar Klaus Leone, um cientista genial que há tempos esconde algo que poderá mudar o futuro da ilha. E ao contar com a ajuda de diversos companheiros, acabará se apaixonando por um deles.
As descobertas de seu passado e sobre este mundo aumentam a cada página e, de forma surpreendente, acabam alterando o rumo da viagem, obrigando-a a enfrentar situações que ela só acreditava ser possível em sonhos.
O que esta extraordinária ilha tem de tão oculta?



Rio 2054 - Jorge Lourenço
Rio de Janeiro, 2054. Três décadas após uma guerra civil que começou com a disputa pelos royalties do petróleo, a cidade se vê alvo de uma nova ameaça. Um velho jogo de intrigas e espionagem industrial entre as multinacionais que controlam a cidade ganha novos contornos quando uma perigosa jovem com poderes psíquicos surge nos guetos.
Alheio a tudo isso, Miguel é um jovem sem grandes pretensões. Morador de uma região abandonada no pós-guerra, ele sobrevive catando restos de tecnologia e tem uma vida despreocupada. Sem saber o que o destino lhe reserva, ele é convidado para assistir a um duelo de motoqueiros e acaba se tornando o pivô de uma disputa que pode mudar o Rio para sempre.
Num lugar onde o bem e mal se confundem, Miguel terá que desvendar os segredos de uma misteriosa inteligência artificial e, para proteger aqueles que ama, bater de frente com as poucas pessoas dispostas a salvar o que resta do Rio de Janeiro. Sem saber que lado escolher, caberá a ele decidir o futuro de uma cidade partida pela ganância.
 




A Ordem Perdida - Gabriel Schmidt

A Liga dos Yethis traz consigo o espírito de seis jovens guerreiros que precisam encontrar a Ordem. Um pequeno artefato que não demonstra o quanto a existência da humanidade depende dele. Ável com seus amigos terá de enfrentar inúmeros inimigos, diversas dimensões e poderes; além da fúria dos deuses adormecidos. Acompanhe a corajosa trajetória desse grupo que promete não desistir de sua busca.













Demônios da Noite - Marcio Koity Takenaka

O Morro do Tubarão no Rio de Janeiro tem um novo traficante: Hashid. Conhecido como o demônio persa, este vampiro atravessa séculos de histórias e confrontos. E Gengis Khan, um importante rival desse passado conturbado, suspeita da presença dele na cidade maravilhosa e arquiteta um plano para destruí-lo.
O número de mortes misteriosas aumenta, e atrai a atenção da polícia carioca, que acaba se envolvendo nesta trama de tráfico de drogas, e fabricação de armas e artigos bélicos.
O confronto entre estes antigos inimigos incita o caos, o que pode tornar quase impossível manter em sigilo a existência de vampiros, até então preservada. A caçada parece não ter fim, e uma grande destruição pode estar a caminho. 





A grande rainha - Sérgio Roberto de Paulo

No planeta de Micropella reside uma menina simples e humilde, Aara, que foi aclamada como a Grande Rainha de Brenor, graças ao seu espírito puro.
Era o ano de 1074 quando Mitrax, o principal líder dos anjos, decide se apoderar dos cristais de diferentes poderes espalhados entre os reinos. Ele envia os seus exércitos na captura desses objetos, liderados pelo príncipe gigante Tipreus e pela maga degenerada Meissa. Para enfrentá-los, Aara conta com a amizade do mago Aldebaran, professor da Ordem de Lumerae, e de seu escudeiro, o hilário Gdu.
Neste primeiro livro da série A saga de Mitrax, que se situa na Era dos Grandes Reis e Rainhas, monstros, magos imortais são alguns dos grandes desafios. E a personalidade complexa dos elfos, ondinas, salamandras, entre outros, é explorada a fundo, afirmando-se como uma trama rica, de grande diferencial da literatura fantástica.